Familia, meu maior presente

sábado, 5 de dezembro de 2009

TUDO O QUE REALMENTE EU PRECISAVA SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA

Tudo que eu realmente preciso saber sobre a vida... Comoser.... Aprendi no jardim da infância. Não foi na universidade nem na pós-graduação que euencontrei a verdadeira sabedoria, e sim no recreio do jardimda infância. Compartilhar, brincar dentro das regras, não bater nosoutros, colocar as coisas de volta no lugar, limpar aprópria sujeira, não pegar o que não é meu, pedir desculpasquando machucava alguém, lavar as mãos antes de comer, puxara descarga do banheiro. Também descobri que café com leite é gostoso, que uma vidaequilibrada é saudável e que pensar um pouco, aprender umpouco, desenhar, pintar, dançar, planejar e trabalhar todosos dias, nos faz muito bem. Tirar uma soneca à tarde, tomar muito cuidado com otrânsito, segurar as mãos de alguém e ficar juntos, são boasformas de enfrentar o mundo. Prestar atenção em todas as maravilhas e lembrar da pequenasemente que, um dia, plantamos em um copo de plástico. Asraízes iam para baixo e as folhas iam para cima, mas ninguémrealmente sabia nem porquê. Mas nós somos assim! Peixinhos dourados, ratinhos brancos; e até mesmo a pequenasemente do copo de plástico, tudo morre um dia. E nóstambém. Tudo que você realmente precisa saber esta aí. Faça aosoutros aquilo que você gostaria que fizessem para você...Amor, higiene básica, ecologia e política contribuem parauma vida saudável. Penso que tudo seria melhor se todos nós - o mundo inteiro -tomássemos café com leite todas as tardes e descansássemosum pouquinho abraçados a um travesseiro. E ainda é verdade que, seja qual for a idade, - o melhor édarmos as mãos e ficarmos juntos! Texto de Robert fulghum - tradução de Ernesto H. Simon

A DOR E A DELICIA DO PASSAR DOS ANOS

Meu Deus do Céu ! Eu não tinha esse rosto que tenho hoje. Eunão tinha esses olhos ilhados por rugas, esse toldo depálpebras caídas e essa opacidade na pele.Eu não acordava assim, descabelada, amarfanhada, plissada ecom bafo de Tutancamon. Saía lépida da cama e corria para mearrumar, parecia um beija-flor. Hoje, me arrastopenosamente, tal qual um leão marinho. Não ficava horas comas marcas do travesseiro a tatuar minha carne, nem me doíamas juntas. Não precisava me alongar e nem pôr os óculos parame achar. Eu não tinha vista cansada! Isso é tãoemblemático... Queria meus olhos incansáveis de volta. Olhosvorazes, atentos, corajosos.Eu não tinha este rosto, nem esse corpo, nem esse espíritode porco que se apossou da minha alma intrépida,aventureira. Eu não tinha essas ausências, essesesquecimentos vexatórios e inclementes. Eu não esquecia onome das coisas, das pessoas, nem o que eu acabava de ler,nem as minhas duzentas senhas.Eu ria das piadas na hora e não lia revista velha como sefosse nova, nem via filme já visto como se fosse inédito. Eunão tinha agenda, nem fazia check up, eu não tinha insônia.Eu tinha hormônios! (E eles pareciam amazônicos,inesgotáveis.) Não fazia terapia, nem RPG, nem gastava umcentavo com cremes e tratamentos milagrosos. Eu não tinha tantas contas para pagar, nem tantos problemas,nem tantos pecados, nem tinha deixado de fazer tanta coisa.Não tinha joanetes, nem colesterol alto, nem bursite, nemsabia que pimentão fazia mal. Não tinha diploma, nemcertidões de estado civil, nem usava guarda-chuva. Não tinharenda para declarar.Fumava sem culpa, não rezava, tinha opinião sobre tudo, epor pura ignorância, me achava o máximo. Me lambuzava com avida, ria dos outros e tinha tempo para jogar conversa fora,dar carona. Eu não tinha medo de gente! Não era cínica, nemcética, nem antisséptica. Eu não tinha esse rosto, nem tanto dinheiro, nem tinha lidotantos livros, nem feito tantas viagens. Era inocente econfiante. Era arrogante e displicente. Era jovem: tinhamuitas certezas, muita pressa, muitas bandeiras. Forte evoraz, como um furacão. Ah! Eu não tinha esse rosto que tenho hoje mas ele nãopoderia ser outro. Não o imaginava mas o escolhi. Escolhicada ruga, cada sarda, cada cicatriz. Escolhi até aquelasbolsas sob os olhos e os vincos na testa. Foi sendo moldado,esculpido, tatuado e hoje ele revela minha história, ostraços da minha mãe, os traços das minhas filhas e das milmulheres que tenho sido. Estou confortável com ele. Ele é aminha cara! Maduro e apaziguado, como uma árvore.Hilda Lucas

Esta

IMPOSSIVEL ATRAVESSAR A VIDA

IMPOSSÍVEL ATRAVESSAR A VIDA ... SEM QUE UM TRABALHO SAIA MAL FEITO, SEM QUE UMA AMIZADE CAUSE DECEPÇÃO, SEM PADECER COM ALGUMA DOENÇA, SEM QUE UM AMOR NOS ABANDONE, SEM QUE NINGUÉM DA FAMÍLIA MORRA, SEM QUE A GENTE SE ENGANE EM UM NEGÓCIO. ESSE É O CUSTO DE VIVER. O IMPORTANTE NÃO É O QUE ACONTECE, MAS, COMO VOCÊ REAGE. VOCÊ CRESCE QUANDO NÃO PERDE A ESPERANÇA, NEM DIMINUI AVONTADE, NEM PERDE A FÉ. QUANDO ACEITA A REALIDADE E TEM ORGULHO DE VIVÊ-LA. QUANDO ACEITA SEU DESTINO, MAS TEM GARRA PARA MUDÁ-LO. QUANDO ACEITA O QUE DEIXA PARA TRÁS, CONSTRUINDO O QUE TEMPELA FRENTE E PLANEJANDO O QUE ESTÁ POR VIR. CRESCE QUANDO SUPERA, SE VALORIZA E SABE DAR FRUTOS. CRESCE QUANDO ABRE CAMINHO, ASSIMILA EXPERIÊNCIAS... E SEMEIA RAÍZES…. CRESCE QUANDO SE IMPÕE METAS, SEM SE IMPORTAR COM COMENTÁRIOS. CRESCE QUANDO É FORTE DE CARÁTER, SUSTENTADO POR SUA FORMAÇÃO, SENSÍVEL POR TEMPERAMENTO... E HUMANO POR NASCIMENTO! CRESCE AJUDANDO A SEUS SEMELHANTES, CONHECENDO A SI MESMO E DANDO À VIDA MAIS DO QUE RECEBE. E ASSIM SE CRESCE….. AUTOR: SUSANA CARIZZA

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