Familia, meu maior presente

sábado, 12 de dezembro de 2009

ETERNIDADE

O que eu tenho não me pertence embora faça parte de mim.
Tudo o que sou me foi um dia emprestado pelo criador, para que eu possa dividir com aqueles que entram na minha vida.
Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão.
Há muito o que dar e o que receber.
Há muito o que aprender, com experiências boas ou negativas.
É isso... Tente ver as coisas negativas que acontecem com você, como algo que acontece por uma razão precisa... e não se lamente pelo ocorrido.
Além de não servir de nada reclamar, isso vai lhe vendar os olhos para continuar seu caminho. Dê de você mesmo o quanto puder!...
Quando você se for, a única coisa que vai deixar é a lembrança do que fez aqui.
Seja bom, tente dar sempre o primeiro passo, nunca negue uma ajuda ao seu alcance.
Perdoe e dê de você mesmo.
Seja uma benção! ...
Deus não vem em pessoa para abençoar. Ele usa os que estão aqui, dispostos a cumprir essa missão.
Todos nós podemos ser anjos
A eternidade está nas mãos de todos nós.
Viva de maneira que, quando você se for, muito de você ainda fique naqueles que tiveram a boa ventura de encontrá-lo!!!

Autor: Chico Xavier

MENSAGEM ESCRITA POR RUBEM ALVES

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltavam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Já não tenho tempo para conversas intermináveis para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral ou semelhante bobagem, seja ela qual for. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de deus. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena.
Basta o essencial!

AMIGOS


Escolho os meus amigos não pela pele nem outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito ou os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero o meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só ombro ou colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e a outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de Oscar Wilde. Que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Texto: Oscar Wilde

JULGAMENTOS PRECIPITADOS

Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. Os amigos disseram ao velho: Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado! E o velho respondeu: Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. O resto é julgamento de vocês. As pessoas riram do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele tinha fugido para a floresta. Na volta, trouxe uma dúzia de cavalos selvagens com ele. As pessoas se reuniram de novo e disseram: Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção. E o velho disse: Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma benção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta... O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar: E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas. E o velho disse: Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção... Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. E os que foram para a guerra, morreram... Quem é obcecado por julgar cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação. E isso leva a conclusões precipitadas. Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa. Quando uma porta se fecha, outra se abre... As vezes enxergamos apenas a desgraça, e não vemos a benção que ela nos traz...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CAMA DE MÃE

Resolveram dormir juntas, as três na cama imensa. O resultado do exame foi aprisionado no envelope. Silenciado. O aperto no peito parecia saudade antecipada. Surpresa e impotência caminham juntas nessas horas. Sem combinar foram se chegando, vestindo pijamas e perplexidade. Mãe e filhas, entranhas. No escuro começaram a conversar coisas banais porque nada é mais reconfortante que a retomada do ritmo familiar. Os assuntos surgiam sem pompa nem cerimônia. Lembranças, casos, frivolidades, reflexões. Às vezes, davam-se as mãos ou brincavam com o cabelo da outra. Comentários politicamente incorretos, vida alheia, fofocas. Perguntas que estavam há muito guardadas foram feitas sem meias palavras. Histórias de quando eram pequenas foram lembradas. Episódios inéditos foram revelados em meio a espantos e risos. Um carinho pelo já vivido foi tomando conta delas três. Tinham tanta vida para trás que a idéia de interrupção ou ameaça era descabida. Muitas vezes tiveram vontade de chorar baixinho. Nessas horas abraçavam-se com braços e pernas como se fossem todas crianças. Revezaram-se nas histórias. Cada hora uma falava. Às vezes cochilavam mas logo voltavam. Queriam estar juntas, alertas, inteiras. Bobagens, palhaçadas, piadas. Gargalhar no escuro é maravilhoso. De repente alguém gritava: Pára de empurrar! Seu pé tá gelado! Rir no escuro é fantástico. É libertador e revigorante. É experimentar soltura, coragem diante do abismo, uma força nova. Rir no escuro é uma espécie de acalanto. Um estardalhaço apaziguador. Quando rimos no escuro cantamos para a vida. E foi assim, que elas pegaram no sono, sorrindo. Acordaram serenadas. Eram fortes porque sabiam fortalecer-se. Não foi a primeira vez nem seria a última que dormiram juntas na cama imensa. Dormiram juntas, emboladas, amparadas uma na outra toda vez que a vida bateu forte, toda vez que ador foi indizível, toda vez que os silêncios e as palavras só podiam ser pronunciadas entre elas, toda vez que as certezas abaladas só seriam restauradas por elas, toda vez que as lembranças sagradas só poderiam ser compartilhadas com elas. Muitas vezes dormiram chorando, encolhidas, feridas. Nessas noites não falavam nada apenas certificavam-se de que não estavam sós. Outras vezes dormiram juntas porque estavam felizes demais e precisavam compartilhar. Era um ritual. Era mais que velar febres ou mal estares. Era cuidar da alma, dos laços invisíveis, da história familiar. Era zelar pela união, pela sanidade, pela inequívoca cumplicidade do sangue, pela eloqüência das entranhas, pela integridade da memória, pelo sonho de continuidade.
As mulheres conseguem inventar espaços mágicos, círculos poderosos com fogueiras ancestrais, tendas vermelhas,varandas coloniais, salas de jantar, cadeiras de balanço. As mulheres buscam na troca, na proximidade e no amparo mútuo as saídas, as respostas, a cura. É um movimento evolucionário de proteção e resguardo. Nesses lugares são trocados segredos, sabedorias, senhas,mantras, orações, receitas, simpatias, vivências. Nessas horas elas são uma só. Coração, útero, alma. Buscam o feminino primordial, mítico. Buscando-se, encontram as mães, as avós, as filhas, as amigas, as deusas, a lua, a terra, a água. Amparando-se mantêm de pé toda uma linhagem e projetam-se no futuro para novas gerações.
A cama da mãe é um desses lugares. Tão simples, tão prosaico, tão próximo. As conversas ou os silêncios no escuro são celebrações generosas e redentoras. As gargalhadas, as tagarelices, os soluços, as angústias compartilhadas vão tecendo uma colcha fabulosa que envolve, protege, acalma. Acolher é um verbo da mulher; coisa de mãe,de filha, de amiga. Coisa de quem se desnuda, de quem gera, de quem sangra. Coisa de quem tem corpo feito para receber fluidos, sementes, vida. Coisa de quem incha, gesta, pare, amamenta.Coisa de quem ouve silêncios, lê olhares, sonha sinais, intui, pressente. Coisa de quem crê em romances, amolece de desejo, palpita de alegria. Coisa de quem acredita em juras,em sacramentos, em lealdades. Coisa de quem trabalha, cria,agrega, protege. O aconchego e a cumplicidade, a compaixão e a ternura transformam qualquer espaço em templo seja ele caverna, manjedoura, cozinha, quarto de amiga, pátio de recreio, mesa de restaurante, banco de praça, casa de avó, cama de mãe.

Hilda Lucas - Revista Viva

A casa dentro de nós

Existe uma casa dentro de mim, de você.
Talvez não seja uma casa dessas feitas de paredes, telhados, portas e janelas. Quem sabe apenas um lugar, uma vista de janela, um corredor, uma réstia de luz.
Sim, deve existir um canto ou uma construção erguida na sua memória. Uma espécie de país onde sua alma é cidadã, senhora, coisa natural como o rio, as árvores e as pedras desse mesmo lugar. Existe um exílio para nossas almas. Uma porta secreta, um sótão, um vão por onde escapamos para descansar, recompor,curar. Existe um lugar onde a alma repousa sem vontade de eternidade e o coração aquieta sem pressa de morrer.
De todos os lugares por onde passei e vivi ficou a casa da minha infância, uma casa feita de várias outras casas pois a casa da nossa infância é feita de casa de pai e mãe, avô,tio, de sala de aula, de banco de igreja, de praça, de praia, de banho de rio e de uma infinidade de vislumbres,lembranças e flashes retidos na retina da alma e da memória. Dentro dela ecoam vozes e risos, silêncios e melodias, passos, suspiros e todo tipo de sussurro das histórias contadas, dos amores vividos, das rezas, das dores caladas, dos segredos expostos. Dentro dela encontro muitas vezes o fio da meada, a chave do enigma, a solução da charada. De lá, vêm minhas pequenas certezas, meu código genético, meu norte e para lá retorno sempre que me sinto estrangeira ou me estranho. Lá me aguardam pacientemente os medos primordiais, aqueles que ainda latejam e assombram e também minha inocência, intacta epoderosa. Lá, estão as pontas tristes dos laços partidos, as palavras duras proferidas e atiradas como pedra, lá estão todas as palavras de chumbo, caídas no chão e também as palavras mágicas, as senhas para a paz, as bênçãos e os acalantos, lá estão, soltas como anjos as palavras em forma de asas. Lá está a minha impotência de menina, incapaz de evitar mortes e desastres e também a vocação para ser feliz cumprir o percurso irresistível do viver tal qual semente,riacho, passarinho. Lá estão meus olhos incapazes de traduzir absurdos e desatinos e também os meus olhos ávidos, ocupados com a transparência de tudo e com a percepção dos diminutos e corriqueiros milagres.
Lembro pouco da felicidade. Lembro pouco da tristeza. As coisas não tinham nome. Assim como a caridade e a loucura.Tudo era. Tudo estava lá, cabia, fazia parte. A vida era assim daquele jeito embolado entre luz e sombra, bem e mal, graça e pecado, viver e nascer. Não havia espanto ou escândalo, nem beatitude ou danação. A vida transcorria inteira sem véus nem vergonhas. Os acontecimentos eram despudorados, explícitos e a morte despida de mistérios. O céu existia, assim como o inferno.
Essa era uma das certezas que tornavam tudo mais fácil. Da casa da minha infância guardo mais que recordações, datas e fisionomias. Guardo mais que velhas fotografias, receitas ou objetos deslocados. O que ficou, e esse é o grande tesouro, foi o lugar dentro de mim. A sensação redentora de pertencimento, de ter raízes, identidade, de ter, como tudo que é vivo, um fio condutor que me antecede e me continuará.
Soube esta semana que demoliram a casa da minha infância.Sei que dentro de mim ela continua intacta. Somos uma estranha espécie de caramujo a carregar nossas invisíveis casas, castelos e templos. Somos viajantes precavidos, levamos conosco abrigo, terra natal e identidade, e assim evitamos o exílio, o desterro.
Lembro Mario Quintana que nunca deixou de correr pelos corredores da sua casa de menino e copio Mia Couto:
“O importante não é a casa onde moramos, mas, onde em nós, a casa mora".

Hilda Lucas - Revista Ana Maria

SEJA COMO UMA PIPOCA

Sem a dor e o sofrimento causados pelo fogo, o caroço de milho jamais conseguiria se transformar em algo diferente.
Ofereço um texto inspirador a você, que precisa de um empurrãozinho para encarar as mudanças e transformações tão necessárias na vida.
Essa mensagem, que há algum tempo chegou às minhas mãos, me fez refletir muito sobre a melhor forma de encarar os desafios.
O texto nos mostra que as dificuldades e os momentos difíceis pelos quais passamos sempre trazem um ganho, uma recompensa. Mais que isso: a conseqüência de todo esse processo é o amadurecimento pessoal. É como se uma nova pessoa nascesse no lugar da outra, que passou por tantos desafios. Ou seja, surge alguém mais forte. Por certo alguém muito, muito melhor.
Vamos lá? “Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre. Assim acontece com a gente: as grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. Milhos de pipoca que não estouram são pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Mas elas não percebem, e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. De repente vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação nunca imaginada: a dor.
Pode ser fogo de fora - perder um amor, um filho, o pai, a mãe, ficar sem emprego ou tornar-se pobre. Pode ser fogo de dentro - pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimentos cujas causas ignoramos. Sempre há o recurso de apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimentovai diminuir, mas diminuirá também a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pipoca, fechadinha dentro da panela, cada vez mais e mais quente, pensa que sua hora chegou: ‘vou morrer!’Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não consegue imaginar um destino diferente para si. Não imagina a transformação para a qual está sendo preparada. A pipoca não sabe do que é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como outra coisa completamente diferente. Algo que ela nunca havia sonhado ser. Bom, mas ainda temos o ‘piruá’ - aquele milho de pipoca que se recusa a estourar. É como aquela pessoa que insiste em não mudar. Ela acha que não pode existir nada mais maravilhoso que sua própria maneira de ser. A presunção e o medo são as duras cascas do milho que não estoura. No entanto, o destino dele é triste: será duro pela vida inteira! Deus é o fogo que amacia nosso coração e tira dele o que há de melhor.
Acredite: para extrairmos o melhor de dentro de nós, temos de, assim como a pipoca, passar pelas provas da vida.
Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por algo. Mas, quanto mais quente o fogo, mais rápido a pipoca vai estourar.”
Autor: Gasparetto

O QUE É UM MENINO?

Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade,há uma deliciosa criatura chamada menino. Embora se apresentem em tamanhos, pesos e cores sortidas,todos os meninos têm o mesmo credo: aproveitar cada segundo de cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente (o barulho é sua única arma) quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os metem na cama. Meninos são encontrados em todas as partes: em cima de,embaixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para. As mães os adoram, as meninas os odeiam, irmãos e irmãs mais velhos os suportam, adultos os ignoram, o céu os protege. Um menino é a verdade com rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo... Quando você está ocupado, um menino é uma conversa-fiada, intrometido e amolante. Quando você deseja que ele cause boa impressão, seu cérebro vira geléia ou ele se transforma em uma criatura empenhada em desmontar o mundo . Um menino é híbrido: o apetite de um cavalo, a disposição de um engole-espadas, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de Júlio Verne, o entusiasmo de um bombeiro e, quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão. Gosta de sorvetes, canivetes, serrotes, pedaços de pau (em seu habitat natural), bichos grandes, papai, sábados, domingos e feriados, mangueiras de água. Não é partidário de catecismo, escolas, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, meninas, agasalhos, adultos e "hora de dormir". Ninguém mais é capaz de meter num único bolso um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco de matéria plástica, tres notas de dinheiro, um estilingue e um fragmento de "substância ignorada". Um menino é uma criatura mágica: você pode mantê-lo fora do seu escritório, mas não pode expulsá-lo de seu coração. Queira ou não, ele é seu captor, seu carcereiro, seu dono, seu patrão - um anico, um pacote de encrencas. Mas, quando à noite você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ele possui a magia de soldá-los num segundo, pronunciando apenas: "Alô, mamãe!"...Oi pai!

É LOUCURA

É loucura...Odiar todas as rosas porque uma te espetou... Entregar todos os seus sonhos porque um deles não se realizou... Perder a fé em todas as orações porque numa não foi atendido... Desistir de todos os esforços porque um deles fracassou... É loucura...
Condenar todas as amizades porque uma te traiu... Descrer de todo o amor porque um deles te foi infiel... É loucura...
Jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo...
Espero que na sua caminhada não cometa estas loucuras! Lembrando que sempre há uma outra chance...
Uma outra amizade...
Um outro amor...
Uma nova força...
É só ser perseverante e procurar ser mais feliz a cada dia.

domingo, 6 de dezembro de 2009

O PREÇO DE UM FILHO

Deram para fazer contas de qto custa criar um filho. Na internet somam, multiplicam valores ditados pelo governo americano, q calculou recentemente o custo de U$ l60,40 para uma familia de classe média criar um filho, do os 18 anos, sem contar o valor da formação escolar. Vem dos americanos a mania de enumerar 50 razões para não ter filhos, mas ontem, recebi de uma amiga um e-mail que as recompensas que você terá pelo investimento."O q você ganha com os U4 160,40: olhares de Deus todos os dias, risadinhas debaixo das cobertas todas as noites, mais amor do que o seu coração pode suportar, beijos jogados no ar, abraços com velcro, infinitas admirações por pedras,formigas, nuvens, biscoitos e sorvetes. Mão para segurar,normalmente suja de chocolate, um parceiro para fazer bolhas de sabão e soltar pipas. Alguém para fazer você rir como bobo, não importa o que seu chefe tenha dito ou como as bolsas de valores se comportaram ontem."Parênteses para dizer que não existe melhor remédio do que deixar o caos lá fora, ao olhar para um desenho de um meninode 8 anos que está pensando sobre o que falta para que ele termine o Para Casa. Depois de desenhar um menino pensando,ele põe mochila, o caderno, para descobrir que está faltando é um lápis...E ainda pede à mãe que leve o desenho para os colegas de trabalho constatarem como ele sabe desenhar. Tem antídoto melhor contra as brigas, a tristeza e a competição?De volta ao texto, por U$ 160,40, você não precisa crescer nunca.Você deve ter: os dedos sujos de tinta, brincar deesconde-esconde, pegar vagalumes, mesmo que eles nãoiluminem mais os caminhos das grandes cidades e nunca parar de acreditar em Papai Noel. Por essa quantia, você terá desculpa para continuar a ler os contos de fadas dos Irmãos Grim, assistir desenhos animados aos sábados de manhã, fazer pedidos às estrelas, receber molduras de arco-iris, de corações e flores, sob imãs degeladeira, conjunto de mãos impressas em argila para o Diadas Mães.Parênteses número dois: você também terá permissão para voltar ao Jardim Zoológico quantas vezes quiser, fazer piquenique com toalha xadrez no chão e cestas de maçãs, e sucos. Estará sempre encantada com os parques, praças e fontes luminosas. Terá que responder perguntas como: Porque o pescoço da girafa é tão grande? Como o elefante toma banho? Além de apreciar o bico colorido dos tucanos. Se tiver sorte, poderá acordar o gorila Idi Amin(nome do gorila do zoológico de Belo Horizonte - MG)Por U$ 160,40, não há jeito mais fácil de ficar famoso. Você é um herói ao retirar as rodinhas da bicicleta, remover uma farpa, encher uma piscina de plástico, fazer bola de chicletes sem estourar. Você tem lugar na primeira fila da história como testemunha dos primeiros passos, das primeiras palavras, do primeiro sutiã, do primeiro namoro, da primeira vez atrás do volante do carro.Você fica imortal, com direito a uma longa lista de netos e bisnetos em sua árvore genealógica. Você recebe formação em psicologia, enfermagem, justiça criminal e sexualidade que nenhuma faculdade pode dar. Aos olhos de uma criança, você localiza-se logo abaixo deDeus. Você tem o poder de curar um choro, espantar monstros debaixo da cama, remender um coração partido. É um excelente negócio por esse preço, não acha?Você terá também a exata dimensão do tempo, porque os filhos crescem. Você, então, terá que constatar que não é mais jovem, que o tempo passa e que ter filho foi o melhor investimento que você fez na vida, com todas as angústias,delícias, alegrias e dores.Por essa quantia, você vai rir e chorar. Aprenderá a ser cada dia mais simples, se preocupará com o amanhã, terá motivos de sobra para viver, entusiasmo a perder de vista.Terá lições contínuas de humildade, o poder de resolver brigas, de arrefecer conflitos e até de controlar a febre de amar incondicionalmente.

DEUS FEZ VOCÊ E JOGOU A FORMA FORA

Não tente se enquadrar nos padrões de beleza que a sociedadeestá sempre impondo. Em vez disso, aprenda a se amarexatamente como você é.Por Luiz Gasparetto Não existe essa coisa de "modelo ideal". Confesso que eu nãoentendo essa ideologia do "ser perfeita", que não sócontamina mas também desestabiliza as pessoas. A sociedadeimpõe padrões quase sempre inatingíveis. E lá estamos nós,tentando sempre segui-los para sermos aceitos e desejados.Que tal se a gente tentar acabar com isso? Hoje, eu queroque você amplie a sua maneira de ver as coisas a partir daseguinte constatação: a natureza não se repete. O igual é algo que não existe no Universo. Isso significaque não devemos jamais nos comparar a alguém - muito menoslevar a sério modelinhos prontos, como “a mãe certa”, “aprofissional ideal”, e por aí afora. Na prática, sabe o que isso significa? Ou você está dentrode certos valores e é considerada normal ou é uma anormal e,portanto, não é aceita. Esqueça esse falso conceito, tá? Anatureza se impõe e devemos defender o que é natural. Querolhe dizer, então, o quanto é fundamental se valorizar. Olhepara si com os olhos de Deus, ou seja, como a natureza lhefez. Não há nada de absolutamente errado em você. É hora demelhorar essa auto-estima e parar de brigar consigo mesma sóporque é diferente das outras pessoas. Nós temos de defender nossa natureza e abrir mão dosconceitos que a sociedade insiste em impor. Enxergar deacordo com a natureza irá mudar não somente a visão quetemos sobre nós mesmos, mas também a nossa maneira de olharos outros. Aceite-se exatamente como é. Esse é um bom começopara adquirir a paz interior. Negar algo que é seu significacriar conflito com sua própria natureza. Diga a si mesma: eu sou o que sou. O que é melhor? Quererser outra pessoa? Claro que não! Coloque a paz aí dentro.Não se engane na vida. Liberte-se da idéia de que vocêprecisa dar satisfações a outras pessoas. Assimile,finalmente, o seguinte raciocínio: vim a esse mundo apenaspara me realizar, para curtir a minha aventura pessoal.Tenho de ser boa apenas para o meu eu. Cada um que me olhecomo quiser. Eu me valorizo porque dou atenção aos meus sentimentos esensações. Eu me reconheço. O importante é eu ficar comigomesma. Pronto! É isso! Dê a si mesma essa chance, leitora. Epara que você não dê margem a dúvidas e inseguranças,proponho agora uma pequena mas valiosa meditação. Procure umlocal calmo, em que você se sinta bem. Coloque para tocaruma música relaxante, tranqüilize-se e repita o seguintetrecho:“Eu sou boa. Tudo que eu faço é bom. Tudo que eu faço tem omeu jeito, e o meu jeito é sempre bom porque é único”. Penseem si, sem se comparar a ninguém. Sinta o prazer de serúnica. E continue: “Eu sou absolutamente diferente de todomundo”. Sinta a beleza de dizer absolutamente diferente. “Ouniverso só sabe criar coisas diferentes. Quando eu afirmoque sou absolutamente diferente, eu me equilibro com oUniverso, me sinto universal, ampla e espaçosa. É como se ovento da praia passasse por dentro de mim e eu me sentisseem paz com tudo que existe, sendo como sou, fazendo o que eufaço. Só o bem é real, e só a verdade é capaz de me fazersentir bem. Por isso, só faço aquilo que realmente me faz sentir bem.”

PORQUE AMAMOS AS MULHERES

Agora temos a versão feminina de por que nós amamos asmulheres. É evidente q não concordo com tudo, mas essa é umatribuna(relativamente)livre. Vamos ler o que Júlia tem paranos contar..Os homens amam as mulheres porque elas ainda se achamadolescentes mesmo depois que envelhecem..Porque sorriem cada vez que passam por uma criança..Porque caminham eretas pelas ruas, olhando sempre emfrente, e jamais se viram para agradecer ou retornar osorriso e o cumprimento que eles fazem quando passam..Porque na cama são ousadas, não porque tenham uma naturezaperversa, mas porque desejam agradar..Porque fazem tudo o que é necessário para que a casa estejaarrumada e perfeita, e jamais esperam reconhecimento pelotrabalho feito..Porque não lêem revistas pornográficas..Porque se sacrificam sem reclamar em nome do ideal debeleza, enfrentando depiladores, injeções de botoz, máquinasameaçadoras e academias de ginástica..Porque preferem comer saladas..Porque desenham e pintam suas faces com a mesmaconcentração de um Michelangelo trabalhando na CapelaSistina.Porque, se desejam saber algo sobre a própria aparência,procuram outras mulheres e não nos incomodam com esse tipode pergunta.Porque têm suas próprias maneiras de resolver problemas, quejamais entendemos, e que nos enlouquecem..Porque tem compaixão e dizem "eu te amo" precisamentequando começam a nos amar menos, para compensar o queestamos sentindo e notando..Porque às vezes se queixam de coisas que também sentimos,como resfriados e dores reumáticas, e dessa maneiraentendemos que são pessoas iguais a nós..Porque escrevem romances de amor..Porque enquanto nossos exércitos invadem outros países,elas se mantém firmes em sua guerra privada e inexplicávelpara acabar com todas as baratas do mundo..Porque se derretem quando escutam os Rolling Stonescantando "Angie"..Porque são capazes de ir trabalhar vestidas como homens, emseus terninhos delicados, enquanto homem algum jamais ousoufazer o mesmo usando saias..Porque sempre conseguem encontrar um defeito convincentequando dizemos que outra mulher é bonita e, dessa maneira,deixam os homens inseguros a respeito de seu gosto..Porque realmente levam à sério tudo o que está acontecendona vida privada das celebridades..Porque adoram coquetéis exóticos com cores diferentes eornamentos delicados, enquanto eles tomam seu uísque desempre.Porque não perdem horas pensando como é que vão abordar olindo rapaz que entrou no ônibus.PORQUE OS HOMENS VIERAM DELAS, VOLTARÃO PARA ELAS E,ENQUANTO ISSO NÃO ACONTECE, VIVEM ORBITANDO AO REDOR DOCORPO E DA MENTE FEMININA.E eu acrescento: nós, os homens, as amamos porque elas sãomulheres.Simples assim.

PAULO COELHO

Esta pos

O MUNDO SEM AS MULHERES

O MUNDO SEM AS MULHERES! O CARA FAZ UM ESFORÇO DANADO PARA FICAR RICO PRA QUÊ? O SUJEITO QUER FICAR FAMOSO PRA QUÊ? O INDIVÍDUO MALHA, FAZ EXERCÍCIOS PRA QUÊ? A VERDADE É QUE É A MULHER O OBJETIVO DO HOMEM. TUDO QUE EU QUIS DIZER É QUE O HOMEM VIVE EM FUNÇÃO DAMULHER. VIVEM E PENSAM EM MULHER O DIA INTEIRO, A VIDA INTEIRA. SE A MULHER NÃO EXISTISSE, O MUNDO NÃO TERIA IDO PRA FRENTE.HOMEM ALGUM IRIA FAZER ALGUMA COISA NA VIDA PARAIMPRESSIONAR OUTRO HOMEM, PARA CONQUISTAR SUJEITO IGUAL AELE, DE BIGODE E TUDO. UM MUNDO SÓ DE HOMENS SERIA O GRANDE ERRO DA CRIAÇÃO. JÁ DIZIA A VELHA FRASE QUE 'ATRÁS DE TODO HOMEM BEM-SUCEDIDOEXISTE UMA GRANDE MULHER'. O DITO ESTÁ ENVELHECIDO. HOJE EU DIRIA QUE 'NA FRENTE DETODO HOMEM BEM-SUCEDIDO EXISTE UMA GRANDE MULHER'. É VOCÊ, MULHER, QUEM IMPULSIONA O MUNDO. É VOCÊ QUEM TEM O PODER, E NÃO O HOMEM É VOCÊ QUEM DECIDE A COMPRA DO APARTAMENTO, A COR DO CARRO,O FILME A SER VISTO, O LOCAL DAS FÉRIAS. E, SE VOCÊ QUE ESTÁ OUVINDO ISTO AQUI FOR UM HOMEM, TENTEIMAGINAR A SUA VIDA SEM NENHUMA MULHER. AÍ NA SUA CASA, ONDE VOCÊ TRABALHA, NA RUA. SÓ HOMENS. JÁ PENSOU? UM CASAMENTO SEM NOIVA?

sábado, 5 de dezembro de 2009

TUDO O QUE REALMENTE EU PRECISAVA SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA

Tudo que eu realmente preciso saber sobre a vida... Comoser.... Aprendi no jardim da infância. Não foi na universidade nem na pós-graduação que euencontrei a verdadeira sabedoria, e sim no recreio do jardimda infância. Compartilhar, brincar dentro das regras, não bater nosoutros, colocar as coisas de volta no lugar, limpar aprópria sujeira, não pegar o que não é meu, pedir desculpasquando machucava alguém, lavar as mãos antes de comer, puxara descarga do banheiro. Também descobri que café com leite é gostoso, que uma vidaequilibrada é saudável e que pensar um pouco, aprender umpouco, desenhar, pintar, dançar, planejar e trabalhar todosos dias, nos faz muito bem. Tirar uma soneca à tarde, tomar muito cuidado com otrânsito, segurar as mãos de alguém e ficar juntos, são boasformas de enfrentar o mundo. Prestar atenção em todas as maravilhas e lembrar da pequenasemente que, um dia, plantamos em um copo de plástico. Asraízes iam para baixo e as folhas iam para cima, mas ninguémrealmente sabia nem porquê. Mas nós somos assim! Peixinhos dourados, ratinhos brancos; e até mesmo a pequenasemente do copo de plástico, tudo morre um dia. E nóstambém. Tudo que você realmente precisa saber esta aí. Faça aosoutros aquilo que você gostaria que fizessem para você...Amor, higiene básica, ecologia e política contribuem parauma vida saudável. Penso que tudo seria melhor se todos nós - o mundo inteiro -tomássemos café com leite todas as tardes e descansássemosum pouquinho abraçados a um travesseiro. E ainda é verdade que, seja qual for a idade, - o melhor édarmos as mãos e ficarmos juntos! Texto de Robert fulghum - tradução de Ernesto H. Simon

A DOR E A DELICIA DO PASSAR DOS ANOS

Meu Deus do Céu ! Eu não tinha esse rosto que tenho hoje. Eunão tinha esses olhos ilhados por rugas, esse toldo depálpebras caídas e essa opacidade na pele.Eu não acordava assim, descabelada, amarfanhada, plissada ecom bafo de Tutancamon. Saía lépida da cama e corria para mearrumar, parecia um beija-flor. Hoje, me arrastopenosamente, tal qual um leão marinho. Não ficava horas comas marcas do travesseiro a tatuar minha carne, nem me doíamas juntas. Não precisava me alongar e nem pôr os óculos parame achar. Eu não tinha vista cansada! Isso é tãoemblemático... Queria meus olhos incansáveis de volta. Olhosvorazes, atentos, corajosos.Eu não tinha este rosto, nem esse corpo, nem esse espíritode porco que se apossou da minha alma intrépida,aventureira. Eu não tinha essas ausências, essesesquecimentos vexatórios e inclementes. Eu não esquecia onome das coisas, das pessoas, nem o que eu acabava de ler,nem as minhas duzentas senhas.Eu ria das piadas na hora e não lia revista velha como sefosse nova, nem via filme já visto como se fosse inédito. Eunão tinha agenda, nem fazia check up, eu não tinha insônia.Eu tinha hormônios! (E eles pareciam amazônicos,inesgotáveis.) Não fazia terapia, nem RPG, nem gastava umcentavo com cremes e tratamentos milagrosos. Eu não tinha tantas contas para pagar, nem tantos problemas,nem tantos pecados, nem tinha deixado de fazer tanta coisa.Não tinha joanetes, nem colesterol alto, nem bursite, nemsabia que pimentão fazia mal. Não tinha diploma, nemcertidões de estado civil, nem usava guarda-chuva. Não tinharenda para declarar.Fumava sem culpa, não rezava, tinha opinião sobre tudo, epor pura ignorância, me achava o máximo. Me lambuzava com avida, ria dos outros e tinha tempo para jogar conversa fora,dar carona. Eu não tinha medo de gente! Não era cínica, nemcética, nem antisséptica. Eu não tinha esse rosto, nem tanto dinheiro, nem tinha lidotantos livros, nem feito tantas viagens. Era inocente econfiante. Era arrogante e displicente. Era jovem: tinhamuitas certezas, muita pressa, muitas bandeiras. Forte evoraz, como um furacão. Ah! Eu não tinha esse rosto que tenho hoje mas ele nãopoderia ser outro. Não o imaginava mas o escolhi. Escolhicada ruga, cada sarda, cada cicatriz. Escolhi até aquelasbolsas sob os olhos e os vincos na testa. Foi sendo moldado,esculpido, tatuado e hoje ele revela minha história, ostraços da minha mãe, os traços das minhas filhas e das milmulheres que tenho sido. Estou confortável com ele. Ele é aminha cara! Maduro e apaziguado, como uma árvore.Hilda Lucas

Esta

IMPOSSIVEL ATRAVESSAR A VIDA

IMPOSSÍVEL ATRAVESSAR A VIDA ... SEM QUE UM TRABALHO SAIA MAL FEITO, SEM QUE UMA AMIZADE CAUSE DECEPÇÃO, SEM PADECER COM ALGUMA DOENÇA, SEM QUE UM AMOR NOS ABANDONE, SEM QUE NINGUÉM DA FAMÍLIA MORRA, SEM QUE A GENTE SE ENGANE EM UM NEGÓCIO. ESSE É O CUSTO DE VIVER. O IMPORTANTE NÃO É O QUE ACONTECE, MAS, COMO VOCÊ REAGE. VOCÊ CRESCE QUANDO NÃO PERDE A ESPERANÇA, NEM DIMINUI AVONTADE, NEM PERDE A FÉ. QUANDO ACEITA A REALIDADE E TEM ORGULHO DE VIVÊ-LA. QUANDO ACEITA SEU DESTINO, MAS TEM GARRA PARA MUDÁ-LO. QUANDO ACEITA O QUE DEIXA PARA TRÁS, CONSTRUINDO O QUE TEMPELA FRENTE E PLANEJANDO O QUE ESTÁ POR VIR. CRESCE QUANDO SUPERA, SE VALORIZA E SABE DAR FRUTOS. CRESCE QUANDO ABRE CAMINHO, ASSIMILA EXPERIÊNCIAS... E SEMEIA RAÍZES…. CRESCE QUANDO SE IMPÕE METAS, SEM SE IMPORTAR COM COMENTÁRIOS. CRESCE QUANDO É FORTE DE CARÁTER, SUSTENTADO POR SUA FORMAÇÃO, SENSÍVEL POR TEMPERAMENTO... E HUMANO POR NASCIMENTO! CRESCE AJUDANDO A SEUS SEMELHANTES, CONHECENDO A SI MESMO E DANDO À VIDA MAIS DO QUE RECEBE. E ASSIM SE CRESCE….. AUTOR: SUSANA CARIZZA

Esta postagem é inapropriada?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Tudo passa

Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurado aos pés da cama de seu mestre: "isso também passa".Com a curiosidade de cada ser humano resolveu perguntar:"Mestre, o que significa essa frase?"E o mestre sem titubear lhe responde: A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não.Mas tudo significa aprendizado.Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé. Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa me lembrar que "isso também passa",E para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois "isso também passa", Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias. Praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado. É ter a consciência de que todas as pessoas erram, de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição e por isso até saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais do que elas estão preparadas para dar, dentro de seu contexto e grau de compreensão.Deste modo, meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que "isso também passa".

Quando me amei

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional não passam de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de… Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas Hoje sei que o nome disso é… Respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse pra baixo. No início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… Amor -próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos. Abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é… Saber viver!!!

Vocabulário da Vida

Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica. Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta. Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos. Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte. Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo. Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele. Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar Netos: É quando deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los. Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante. Perdão: É uma alegria que a gente dá e que pensava que jamais a teria. Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores. Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever. Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz. Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio. Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar; e estando perto, querer parar o tempo. Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro. Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto. Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas. Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho. Trecho do livro "O Homem que Veio da Sombra" (Luiz Gonzaga Pinheiro)

Gentileza

Você já ficou surpreso por que algum desconhecido foi gentil com você? Muitas pessoas nem sentem, mas já se acostumaram com a falta de gentileza... E quando ela acontece, vira um evento. As relações ficaram tão frias, que o normal é a secura, a indiferença e até a hostilidade. As pessoas parecem estar mais preparadas para se defender de ofensas do que receber palavras doces e gestos de carinho. A gentileza virou artigo de luxo, peça de antiquário... Virou memória. Tem gente que desconfia de homem muito gentil... Dizem logo que é gay. Mulheres muito gentis são vistas como frescas ou falsas. O mundo perdeu a referência de gentileza, de delicadeza. Ser xingado no trânsito virou rotina. Ser destratado por quem ganha para servir, é comum nos estabelecimentos. A gente se depara com caras feias, impaciência e maus humores o tempo todo. até mesmo em casa... Mas eu não me acostumo com isso, não!
Eu quero gentileza pra minha vida. e quero ser gentil também. Quero ser tratada com respeito, com carinho... Tratada como gente, que é exatamente o que a palavra gentileza sugere... Gentileza é coisa de gente! A juventude já não acha necessário dar o lugar para os idosos no ônibus, no metrô, nas filas. Os homens já não praticam a delicadeza com o sexo oposto. As mulheres, por sua vez, se emanciparam e dispensam o cavalheirismo, porque acham que está fora de moda. Eu quero gentileza, sim. De homens, de mulheres, de crianças, de estranhos. Quero o gesto sutil, o telefonema de agradecimento, o bilhete de boas vindas, as flores, os bombons... Eu quero um simples olhar de sinceridade, porque ser verdadeiro é ser gentil também... Eu quero a gentileza pela gentileza. Por menor que seja o gesto... Ele faz bem, é necessário... E essencial! Texto: Lena Gino

Me chame do que quizer

Se parece ingênuo que eu acredite nas pessoas, que me chamem de tola. Se parece impossível que eu queira ir onde ninguém conseguiu chegar, que me chamem de pretensiosa. Se parece precipitado que eu me apaixone no primeiro momento, que me chamem de inconsequente. Se parece imprudente que eu me arrisque num desafio, que me chamem de imatura. Se parece inaceitável que eu mude de opinião, que me chamem de incoerente. Se parece ousado que eu queira o prazer todos os dias, que me chamem de abusada. Se parece insano que eu continue sonhando, que me chamem de louca. Só não me chamem de medrosa ou de injusta. porque eu vou à luta com muita garra e muita vontade de acertar. E foi lutando que eu perdi o medo de ser ridícula. de ser enganada. de ser mal entendida. Perdi, na verdade, o medo de ser feliz. Não me incomoda se as pessoas me veem de forma equivocada. O importante mesmo é como eu me vejo... Sem cobrança. sem culpa. sem arrependimento. A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros. tentando ser o que esperam de nós. Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso. No meu caminho até aqui, posso não ter agradado a todo mundo, mas tomei muito cuidado para não pisar em ninguém. Sendo assim, me chame do que quiser, eu não ligo... Porque eu só atendo mesmo quando chamam pelo meu nome, que eu tenho o maior orgulho de carregar. Texto: Lena Gino

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

CRISES

Todas as situações que vivemos têm no mínimo dois lados. Um positivo e outro negativo. o que faz a diferença é a maneira como lidamos com essas situações. Todo momento de crise, seja financeira, familiar ou pessoal é uma oportunidade, uma ocasião favorável para o aprendizado. Crises representam momentos especiais para renovação, para se desfazer do velho que não funciona mais. E para que surja o novo. Podemos olhar a situação como vítimas das circunstâncias, com um olhar pessimista... Ou entender que podemos agir e tirar o melhor proveito da situação. A crise é a oportunidade que temos para refletir, repensar agir e reposicionar. Algumas pessoas só têm esse tipo de atitude em situações como essa, quando são arremessadas de uma zona de conforto para a zona de pânico. A questão não é a crise, e sim o que fazemos com ela. Que aprendizado podemos tirar desses momentos. Comparo crises com as dores das cólicas. São dores cíclicas e fazem parte da vida. A pior é sempre aquela que a gente está vivendo agora. As que já passaram, bem ou mal, já foram superadas. Ficar sentado, reclamando da vida, não vai mudar nada mesmo! É preciso ter coragem de sacudir a poeira do conforto, encarar o pânico e começar a agir!

PPS já está no caminhão

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos. Assim eles se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos. E justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, eles decidiram se afastar uns dos outros. E voltaram a morrer congelados. era preciso, então, fazer uma escolha: Ou desapareceriam da terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, os porcos espinhos decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar. O mais importante, eles sabiam, era o calor do outro. E assim sobreviveram. O melhor de um relacionamento não é unir pessoas perfeitas. É conseguir que cada um aprenda a conviver com os defeitos do outro e a admirar suas qualidades. Se os porcos espinhos aprenderam a viver assim, nós, humanos, podemos fazer muito mais, né mesmo? Então mãos a obra: Elogiar as qualidades do outro faz bem pra saúde e pra alma.

MULHERES EXEMPLARES

Lembre-se sempre que a pele enruga, o cabelo fica branco, os dias se transformam em anos... Mas o importante não muda: A nossa força e segurança não têm idade. O nosso espírito é o espanador de qualquer teia de aranha... Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida. Atrás de cada engano, há outro desafio... Enquanto estiver viva, sinta-se viva. Se fizer algo diferente, volte a fazê-lo. Não viva de fotos amareladas, siga em frente, ainda que todos esperem que você desista... Não deixe oxidar o ferro que existe em você. Quando, por causa da idade, você não puder correr, ande depressa... Quando não puder andar depressa, caminhe... Quando não puder caminhar, use a bengala... Mas não pare nunca! Nós, mulheres, somos muito especiais. Perseveramos e nunca desistimos!
QUANDO TUDO DESABA


De repente tudo desaba... O amor vai mal, o trabalho pior... A geladeira quebra na mesma semana em que aparece a goteira... O pagamento atrasa, o carro enguiça, o filho fica de recuperação... O corpo adoece, a tristeza vem... Aí a gente pensa: será que o mundo virou do avesso? Eu prefiro pensar que não. Porque as dores passam... As coisas se consertam... Os amores vão e vêm... as crises se resolvem... Perder a calma, arrancar os cabelos, chorar, maldizer a vida, não resolve nada... Mas tudo bem: no momento da raiva - mas só por um segundo - a gente pode extravasar, gritar, pra não ter um infarto. Eu aprendi que o tempo é um mestre na arte de refazer as coisas. Ele nos dá ferramentas precisas pra remodelar, recolorir, reconstruir a vida. Só o tempo nos dá a chance de ver que tudo é questão de tempo, mesmo... Por isso, está em nossas mãos montar tudo de volta. Com calma. Porque nada se desfaz à toa. Coisas novas precisam ser erguidas. Mãos à obra, então! Use o tempo a seu favor. vá devagar. Os caquinhos de um mundo desabado podem servir de base pra um mundo totalmente novo... e até mais forte. Olha bem lá na frente... Olha quanto tempo pra colocar as coisas em ordem. Não tem jeito, o mundo desaba de vez em quando. Mas você não tem que desabar junto. Sendo assim, quando você olhar em volta e ver que tudo já está no chão, o segredo é se manter de pé.
Texto de Lena Gino
AMIGO

Tem coisas que a gente só sente quando tem um amigo: Uma saudade danada quando ele está longe... Um orgulho enorme quando ele faz sucesso... Uma tristeza sem fim quando ele sofre... Uma confiança cega quando ele está por perto... Uma alegria imensa quando ele telefona... Um ciúme besta quando ele está amando... Um aconchego gostoso quando ele abraça... Uma certeza infinita quando ele concorda... Uma raiva passageira quando ele erra... E se machuca. Cultivar amigos é preservar a vida. É abrir espaço pra compreensão. É se descobrir generoso. É jamais se sentir sozinho. Se você tem alguém que chora junto... Que pega na mão na hora do medo... Que fala a verdade que dói... E que perdoa quando é ofendido... Então você tem um amigo. Eu espero que você tenha um cofre bem seguro aí, no seu coração... Porque amigo é coisa preciosa, que a gente ganha num segundo... Mas leva uma vida inteira pra guardar. Texto: Lena Gino
VOCABULÁRIO DA VIDA


Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica. Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta. Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos. Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte. Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo. Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele. Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar Netos: É quando deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los. Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante. Perdão: É uma alegria que a gente dá e que pensava que jamais a teria. Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores. Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever. Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz. Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio. Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar; e estando perto, querer parar o tempo. Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro. Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto. Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas. Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho. Trecho do livro "O Homem que Veio da Sombra" (Luiz Gonzaga Pinheiro)

Cantinho Doce

Meu cantinho é nosso cantinho. Nosso porque está sendo feito p os meus visitantes e amigos queridos.
Espero q apreciem todas as receitas, q escolherei com carinho e bem colorido.
Para mim será sempre uma alegria renovada ^recebê-los.
Deixem seus comentários, deixem seu carinho e certamente ele ficará ainda mais doce, mais bonito.
Abraço à todos.
Rosafranck