Não tente se enquadrar nos padrões de beleza que a sociedade
está sempre impondo. Em vez disso, aprenda a se amar
exatamente como você é.
Por Luiz Gasparetto
Não existe essa coisa de "modelo ideal". Confesso que eu não
entendo essa ideologia do "ser perfeita", que não só
contamina mas também desestabiliza as pessoas. A sociedade
impõe padrões quase sempre inatingíveis. E lá estamos nós,
tentando sempre segui-los para sermos aceitos e desejados.
Que tal se a gente tentar acabar com isso? Hoje, eu quero
que você amplie a sua maneira de ver as coisas a partir da
seguinte constatação: a natureza não se repete.
O igual é algo que não existe no Universo. Isso significa
que não devemos jamais nos comparar a alguém - muito menos
levar a sério modelinhos prontos, como “a mãe certa”, “a
profissional ideal”, e por aí afora.
Na prática, sabe o que isso significa? Ou você está dentro
de certos valores e é considerada normal ou é uma anormal e,
portanto, não é aceita. Esqueça esse falso conceito, tá? A
natureza se impõe e devemos defender o que é natural. Quero
lhe dizer, então, o quanto é fundamental se valorizar. Olhe
para si com os olhos de Deus, ou seja, como a natureza lhe
fez. Não há nada de absolutamente errado em você. É hora de
melhorar essa auto-estima e parar de brigar consigo mesma só
porque é diferente das outras pessoas.
Nós temos de defender nossa natureza e abrir mão dos
conceitos que a sociedade insiste em impor. Enxergar de
acordo com a natureza irá mudar não somente a visão que
temos sobre nós mesmos, mas também a nossa maneira de olhar
os outros. Aceite-se exatamente como é. Esse é um bom começo
para adquirir a paz interior. Negar algo que é seu significa
criar conflito com sua própria natureza.
Diga a si mesma: eu sou o que sou. O que é melhor? Querer
ser outra pessoa? Claro que não! Coloque a paz aí dentro.
Não se engane na vida. Liberte-se da idéia de que você
precisa dar satisfações a outras pessoas. Assimile,
finalmente, o seguinte raciocínio: vim a esse mundo apenas
para me realizar, para curtir a minha aventura pessoal.
Tenho de ser boa apenas para o meu eu. Cada um que me olhe
como quiser.
Eu me valorizo porque dou atenção aos meus sentimentos e
sensações. Eu me reconheço. O importante é eu ficar comigo
mesma. Pronto! É isso! Dê a si mesma essa chance, leitora. E
para que você não dê margem a dúvidas e inseguranças,
proponho agora uma pequena mas valiosa meditação. Procure um
local calmo, em que você se sinta bem. Coloque para tocar
uma música relaxante, tranqüilize-se e repita o seguinte
trecho:
“Eu sou boa. Tudo que eu faço é bom. Tudo que eu faço tem o
meu jeito, e o meu jeito é sempre bom porque é único”. Pense
em si, sem se comparar a ninguém. Sinta o prazer de ser
única. E continue: “Eu sou absolutamente diferente de todo
mundo”. Sinta a beleza de dizer absolutamente diferente. “O
universo só sabe criar coisas diferentes. Quando eu afirmo
que sou absolutamente diferente, eu me equilibro com o
Universo, me sinto universal, ampla e espaçosa. É como se o
vento da praia passasse por dentro de mim e eu me sentisse
em paz com tudo que existe, sendo como sou, fazendo o que eu
faço. Só o bem é real, e só a verdade é capaz de me fazer
sentir bem. Por isso, só faço aquilo que realmente me faz
sentir bem.”
terça-feira, 19 de outubro de 2010
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