Familia, meu maior presente

terça-feira, 19 de outubro de 2010

DEUS FEZ VOCÊ E JOGOU A FORMA FORA

Não tente se enquadrar nos padrões de beleza que a sociedade


está sempre impondo. Em vez disso, aprenda a se amar

exatamente como você é.

Por Luiz Gasparetto



Não existe essa coisa de "modelo ideal". Confesso que eu não

entendo essa ideologia do "ser perfeita", que não só

contamina mas também desestabiliza as pessoas. A sociedade

impõe padrões quase sempre inatingíveis. E lá estamos nós,

tentando sempre segui-los para sermos aceitos e desejados.

Que tal se a gente tentar acabar com isso? Hoje, eu quero

que você amplie a sua maneira de ver as coisas a partir da

seguinte constatação: a natureza não se repete.



O igual é algo que não existe no Universo. Isso significa

que não devemos jamais nos comparar a alguém - muito menos

levar a sério modelinhos prontos, como “a mãe certa”, “a

profissional ideal”, e por aí afora.



Na prática, sabe o que isso significa? Ou você está dentro

de certos valores e é considerada normal ou é uma anormal e,

portanto, não é aceita. Esqueça esse falso conceito, tá? A

natureza se impõe e devemos defender o que é natural. Quero

lhe dizer, então, o quanto é fundamental se valorizar. Olhe

para si com os olhos de Deus, ou seja, como a natureza lhe

fez. Não há nada de absolutamente errado em você. É hora de

melhorar essa auto-estima e parar de brigar consigo mesma só

porque é diferente das outras pessoas.



Nós temos de defender nossa natureza e abrir mão dos

conceitos que a sociedade insiste em impor. Enxergar de

acordo com a natureza irá mudar não somente a visão que

temos sobre nós mesmos, mas também a nossa maneira de olhar

os outros. Aceite-se exatamente como é. Esse é um bom começo

para adquirir a paz interior. Negar algo que é seu significa

criar conflito com sua própria natureza.



Diga a si mesma: eu sou o que sou. O que é melhor? Querer

ser outra pessoa? Claro que não! Coloque a paz aí dentro.

Não se engane na vida. Liberte-se da idéia de que você

precisa dar satisfações a outras pessoas. Assimile,

finalmente, o seguinte raciocínio: vim a esse mundo apenas

para me realizar, para curtir a minha aventura pessoal.

Tenho de ser boa apenas para o meu eu. Cada um que me olhe

como quiser.



Eu me valorizo porque dou atenção aos meus sentimentos e

sensações. Eu me reconheço. O importante é eu ficar comigo

mesma. Pronto! É isso! Dê a si mesma essa chance, leitora. E

para que você não dê margem a dúvidas e inseguranças,

proponho agora uma pequena mas valiosa meditação. Procure um

local calmo, em que você se sinta bem. Coloque para tocar

uma música relaxante, tranqüilize-se e repita o seguinte

trecho:



“Eu sou boa. Tudo que eu faço é bom. Tudo que eu faço tem o

meu jeito, e o meu jeito é sempre bom porque é único”. Pense

em si, sem se comparar a ninguém. Sinta o prazer de ser

única. E continue: “Eu sou absolutamente diferente de todo

mundo”. Sinta a beleza de dizer absolutamente diferente. “O

universo só sabe criar coisas diferentes. Quando eu afirmo

que sou absolutamente diferente, eu me equilibro com o

Universo, me sinto universal, ampla e espaçosa. É como se o

vento da praia passasse por dentro de mim e eu me sentisse

em paz com tudo que existe, sendo como sou, fazendo o que eu

faço. Só o bem é real, e só a verdade é capaz de me fazer

sentir bem. Por isso, só faço aquilo que realmente me faz

sentir bem.”

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